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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Coxinha fit de batata doce

Uma receita muito gostosa e saudável. Como lanche fica super fácil de levar para qualquer lugar. Acreditem, o sabor da batata doce fica bem suave.



Massa:

3 batatas doce grandes cozidas
2 ovos inteiros
Junte-os e bata no processador até formar uma massa homogênea.
Coloque num recepiente.
Acrescente em torno de 100, 150 gramas de farinha de arroz (deixa o sabor mais suave que a farinha de trigo integral) e mexa até a massa se desgrudar.
Fecha as coxinhas numa superfície lisa polvilhando farinha de arroz.
Use frango desfiado como recheio. Uma pitada de pimenta e curry fica muito bom.
Leve ao forno numa forma untada.
Rende entre 14 e 18 coxinhas.

Bom apetite!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Bolo proteico de laranja

Como de costume, prefiro sempre receitas fáceis e rápidas, sem deixar de serem saudáveis. Assim percebemos que não há desculpas para ter uma alimentação saudável e prática.
Esse bolo tem um ótimo sabor e pode ser levado para qualquer lugar e consumido como lanche.


💪 dissolver dois scoops de albumina em 300 mL de água.
💪 10 claras e 6 gemas
💪 duas xícaras de farinha de arroz ou preparo para bolo sem glúten e sem açúcar sabor baunilha ou laranja.
💪 2 laranjas com casca (as fibras da casca diminuem o índice glicêmico).
💪 3 colheres de chá de fermento em pó.
💪 coco ralado sem açúcar.
💪 2 colheres de sopa de chia.
💪 adoce à gosto (usei Stévia).

Acrescente os ingredientes líquidos primeiramente e bata no liquidificador. Vá acrescentando os sólidos e batendo, senão fica muito pesado para o motor batê-los todos de uma vez.

Coloque numa forma untada com óleo de coco e polvilhe coco ralado por cima.
Leve ao forno em temperatura baixa a média (180 a 220 graus).

Bom apetite!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Sorvete Saudável

Nesse calor seria bom comer um sorvete sem culpa, não? 
Fica uma delícia!
Aqui vai a receita:

🔷 250 gramas de tâmaras 
🔷 leite de amêndoas 
Bata as tâmaras no liquidificador e vá acrescentando o leite de amêndoas até formar uma consistência cremosa. Não deixe passar do ponto e ficar líquida. 
🔷 Acrescente achocolatado sem açúcar, lactose e glúten (escolhi a marca Chocolife, que ainda tem muitas fibras, inclusive inulina).
🔷 4 a 5 doses de Whey Protein. 
Bata mais uma vez até ficar homogêneo. Coloque no congelador e está pronto! Fácil e rápido de fazer. 


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Hambúrguer de vegetais (com ou sem carne)

Essa receita é ótima para um lanche e pode levar a qualquer lugar. Caso você seja vegetariano, apenas não use a carne. Baixo índice glicêmico e proteínas!

 - 200 gramas de grão de bico; 
- 1 tomate;
- 1 ramo de brócolis; 
- 3 ovos inteiros; 
- 4 colheres de sopa de chia.



Bata no processador e, sendo o caso, misture com peito de frango moído ou atum. Coloque nas forminhas de hambúrguer e leve ao forno médio. 
Atenção, procure fazer com produtos orgânicos.

Receita também disponível em meu instagram: @rafaelaugusto82

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Eliminando o glúten da dieta - você sabe por quê?


Muito se tem falado sobre dietas sem glúten. Mas você conhece os benefícios? Ou melhor, conhece os malefícios do glúten?
O glúten é uma proteína presente na farinha de trigo, centeio, cevada, malte, aveia e em todos os produtos e derivados que contém esses nutrientes. Há algumas pessoas que são sensíveis ao glúten e, em casos mais severos dessa sensibilidade, dá-se o nome de doença celíaca.


A doença celíaca é uma patologia autoimune, causada pela alta sensibilidade ao glúten (formado por uma mistura de cadeias proteicas longas, a gliadina e a glutenina). Na realidade não é uma alergia, como muitos pensam. Nosso organismo não digere muito bem o glúten, ele acaba formando uma “pasta” no intestino, porém em pessoas muito sensíveis, isso é entendido como um corpo estranho. Então, o sistema imunológico acaba atacando essa pasta e, simultaneamente, as células do intestino. Por isso é uma doença autoimune.
Na realidade não é um glúten em si o vilão, é uma parte, a gliadina. Chama-se de gliadina no trigo; hordeína na cevada; avenina na aveia; secalina no centeio. O Malte também possui uma fração com glúten.
Nos EUA, 15-25% da população está procurando uma dieta livre de glúten (Di Sabatino e cols, 2012). Segundo a Dra. Vikki Petersen, autora do livro “Gluten Intolerance”, atualmente o glúten engloba 30-40% da proteína do trigo, quando no passado era metade disso. Mesmo descartando a doença celíaca, uma boa parte da população pode apresentar uma sensibilidade do glúten ou a síndrome do intestino irritável. Por exemplo, no estudo de Kaukinen (2000), dos 94 indivíduos que relataram desconforto intestinal após ingestão de alimentos ricos em glúten, 63% dos pacientes relataram benefícios ao adotar uma dieta livre do mesmo, apesar de não possuírem diagnóstico de doença celíaca. A tendência da maior ingestão de glúten pela população tem levado a um aumento de anticorpos antigliadina nos indivíduos, talvez explicando o porquê marcadores inflamatórios tendem a diminuir após uma dieta livre de glúten.
Um grande estudo duplo-cego com 920 pacientes que se queixavam de distensões abdominais os submeteram a quatro semanas de dieta livre de glúten, seguida de uma semana com glúten. Um terço apresentou sensibilidade clínica ao glúten (Carroccio e cols, 2011).
Aí você pode se perguntar “eu acho que não tenho problemas com glúten, mas posso me beneficiar em pelo menos diminuir o glúten da minha dieta?
Claro que sim! Por exemplo, o estudo de Capristo e colaborados (2009) demonstrou aumento no colesterol bom (HDL) em indivíduos celíacos após a retirada do glúten da dieta. Noutro estudo, em 2009, do mesmo autor, a amostra apresentou uma diminuição nos níveis de grelina, o hormônio da fome (e a grelina é secretada no estômago e no hipotálamo, não se relacionando necessariamente com a doença celíaca).
Eliminando o glúten da dieta, o índice de inflamação no organismo diminui. O metabolismo energético funciona mais adequadamente, diminuindo a retenção de líquidos, a absorção dos nutrientes torna-se mais eficiente. Também você notará uma diminuição de gordura e a prevenção de doenças não transmissíveis, como complicações cardiovasculares (correlacionada com o nível de inflamação do organismo).


Referências:

Capristo E, Farnetti S, Mingrone G, Certo M, Greco AV, Addolorato G, Gasbarrini G. Reduced plasma ghrelin concentration in celiac disease after gluten-free diet treatment. Scand J Gastroenterol. 2005 Apr;40(4):430-6.

Capristo E, Malandrino N, Farnetti S, Mingrone G, Leggio L, Addolorato G, Gasbarrini G. J Clin Gastroenterol. Increased serum high-density lipoprotein-cholesterol concentration in celiac disease after gluten-free diet treatment correlates with body fat stores. 2009 Nov-Dec;43(10):946-9.

Carroccio A, Mansueto P, Iacono G, Soresi M, D’Alcamo A, et al. Non-celiac wheat sensitivity diagnosed by double-blind placebocontrolled challenge: exploring a new clinical entity. Am J Gastroenterol (forthcoming), 2011.

Di Sabatino A, Corazza GR. Nonceliac gluten sensitivity: sense or sensibility? Ann Intern Med  2012;156:309-11.


Kaukinen K, Turjanmaa K, Mäki M, Partanen J, Venäläinen R, et al. Intolerance to cereals is not specific for coeliac disease. Scand J Gastroenterol 2000;35:942-6.