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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Todos podem fazer agachamento completo?



No post anterior sobre agachamento, vimos que o completo promove maior hipertrofia dos glúteos e adutores. Mas todos podem realizá-lo de forma completa! E acreditem! Vejo muita gente que acredita “saber treinar” ou até treina com acompanhamento agachando de forma ERRADA! .

 * Repost from @igoreducafit -

 ➡Por mais que hoje eu tenha o conhecimento teórico no que tange anatomia, cinesiologia e biomecânica, tem um lado meu "maromba Old School" latente que visa um treino sem mimimi. Entretanto, devemos saber as consequências de nossas ações antes de comete-las. E no que se refere a treinamentos com pesos, a longevidade íntegra, sem histórico de lesões é o que mais devemos mais priorizar. . O AGACHAMENTO é um excelente exercício, muito utilizado para trabalhar membro inferior, mas será que todo mundo sabe e consegue executa-lo com segurança? A questão é que, quando a pessoa chega ao seu limite de amplitude (na descida) pode ocorrer o ARREDONDAMENTO DA LOMBAR (retroversão pélvica). Essa postura contínua e ainda com sobrecarga gera tensão na coluna e compressão discal irregular podendo provocar lesões. Portanto, execute o movimento em amplitude segura, para preservar a integridade da sua coluna. AGACHE até onde consegue MANTER a sua curvatura fisiológica (lordose lombar) "SEM ARREDONDAR"! • Se você tem DIFICULDADE, tente aprimorar a técnica e melhorar a flexibilidade. Seu professor pode lhe auxiliar! Se ainda assim tiver limitação, pode ser por formação óssea e se esse for o motivo, respeite o seu limite articular.
PRIORIZE A EXECUÇÃO CORRETA!

Agachamento 90° X Completo


quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Sangue acidifica?


Muito se tem falado sobre alimentos que acidificam o sangue nas redes sociais.
O pH sanguíneo é em torno de 7,34-7,45, ou seja, levemente alcalino. Então, segundo a lógica de quem acredita que o sangue acidifica, alimentos normalmente ricos em proteína, como carne, peixes, cereais, frutos do mar, leite e derivados, aumentariam o pH sanguíneo. Com isso, diversas células teriam suas atividades comprometidas. Então utilizaríamos recursos endógenos para alcalinizar o sangue, como o cálcio dos ossos, comprometendo a densidade mineral óssea.
Mas como já comentei aqui várias vezes. Teorias fisiológicas podem fazer sentido, mas há desfecho clínico?
Bora para um pouco de fisiologia básica?
Nosso organismo possui sistemas de tampão, que mantém o pH fisiológico, mesmo em situações que possam alterá-lo. 


 
Um sistema muito presente é no próprio sangue, através da hemoglobina presente nas células vermelhas (hemácias) e pelo bicarbonato circulante. Esse sistema mantém a homeostase através da neutralização do gás carbônico (CO2). Com isso, os pulmões podem aumentar ou diminuir a liberação de CO2 através da respiração, conforme a necessidade. .
Notam que, na musculação ou em tiros de alta intensidade, vocês ficam ofegando, liberando CO2? Sim, exercícios de alta intensidade produzem ácido lático, que é dissociado em lactato e íons hidrogênio (H+). Esses íons H+ acidificam o meio e o organismo precisa manter a homeostase. Interessante que esses íons H+ também atravessam a barreira hematoencefálica e estimulam a hiperventilação (aumentando a eliminação de CO2). .
E também temos os rins, que excretam na urina metabólitos ácidos e produzem/reabsorvem bicarbonato. Então, obviamente, se os rins estão excretando metabólitos ácidos, a urina vai estar ácida, mas NÃO O SANGUE!!!
.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Proteína de absorção lenta antes de dormir auxilia a hipertrofia muscular?


Um estudo bem interessante foi realizado em 2015. Snijders e colaboradores investigaram se o consumo de proteína antes de dormir auxiliaria o ganho de massa muscular em 44 homens jovens, após 12 semanas de treinamento.

Para um grupo, foi dado um suplemento contendo 27,5 g de caseína, 15 g de carboidrato e 0,1 g de gordura antes de dormirem. Para o grupo controle, uma bebida placebo zero caloria. 
Ambos os grupos obtiveram aumentos na força e massa muscular e em maior magnitude no grupo suplementado (como mostra o gráfico na figura).
O consumo de uma proteína de absorção lenta antes de dormir se tornaria eficaz para ganhos de força e massa muscular. Visto que passaremos um bom tempo em jejum durante o sono, essa conduta proveria aminoácidos para a síntese proteica.


Mas não posso deixar de perguntar... foi o consumo de proteína especificamente de noite ou por simplesmente aumentar o consumo de proteína, pois o grupo controle ingeriu o placebo? Caso a ingesta de proteína tenha sido parecida, já discutimos aqui que o corpo não consegue aproveitar mais que 25, 30 g/refeição para a síntese proteica. Então, esse melhor fracionamento teria contribuído positivamente?

quinta-feira, 20 de março de 2014

Crucifixo Invertido na máquina - vídeo com anotações

Olá, pessoal.
Segue o vídeo sobre crucifixo invertido (estilo HIT), um excelente exercício monoarticular para fechar o treino de costas/posterior de ombros.
Sugiro que vejam no youtube para visualizar as anotações.

Grupo muscular envolvido


Vídeo



terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Aeróbico entre os exercícios de musculação?


Um estudo interessante sobre recuperação ativa foi publicado recentemente (novembro) no International Journal of Sports Medicine. Wahl e cols analisaram o efeito do exercício em cicloergômetro (bicicleta) nos intervalos entre os exercícios de musculação. Vale ressaltar que não foi um treino em circuito como conhecemos, onde os exercícios são realizados consecutivamente, quase sem intervalo, com o intuito de manter a Frequência Cardíaca sempre elevada.

Diversos marcadores de estimulo aumentado para síntese protéica foram maiores no grupo que realizou o intervalo ativo, como hormônio do crescimento, fatores miogênicos, testosterona e cortisol. Alguém pode contestar que a testosterona aumentou, mas o cortisol também. Primeiramente, durante o exercício, é normal o cortisol aumentar. Ele apenas não pode ultrapassar de forma significativa a testosterona. No caso do estudo, a taxa testosterona/cortisol aumentou no grupo que realizou o intervalo ativo. Ou seja, o aumento da testosterona compensou em maior magnitude o aumento do cortisol.
São necessários mais estudos com esse modelo de treinamento para verificarmos se uma corrida, por exemplo, com maior componente excêntrico, teria os mesmos resultados com relação ao anabolismo muscular encontrados com o cicloergômetro.
Referência



Wahl P, Mathes S, Achtzehn S, Bloch W, Mester J. Active vs. Passive Recovery During High-intensity Training Influences Hormonal Response. Int J Sports Med. 2013 Nov 20. [Epub ahead of print]

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Cookies de amendoim, albumina, aveia e leite de coco

Você está com vontade de comer doce, mas não pode. Faça essa receita e coma sem culpa.

Receita:

Triture 400 mg de amendoim e reserve metade.
Acrescente 100 mL de leite de coco;
50 gramas de farinha de aveia;
2 scoops de albumina;
3 ovos;
Acrescente leite até ficar com uma consistência mais líquida (em torno de 100, 150 mL, eu usei leite zero lactose). Adoce com Stevia ou Sucralose à gosto.
Coloque tudo numa panela, acrescente a outra metade do amendoim triturado e vá mexendo até criar uma consistência cremosa.
Depois unte uma forma e vá fazendo os cookies no tamanho que preferir e leve ao forno médio até ficar crocante (sugiro virar para não queimar na parte de baixo). Ou coloque numa travessa e leve ao microondas.
Bom apetite!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Treino de força com Oclusão Vascular na reabilitação


Mais um artigo recente sobre oclusão vascular no treinamento de força. Dessa vez o modelo de treinamento foi utilizado num estudo de caso por um culturista profissional durante o processo de reabilitação de uma fratura osteocondral no joelho (tipo de lesão que atinge as estruturas cartilaginosas da articulação).

O paciente então iniciou o treinamento com baixa carga (50% RM), utilizando oclusão vascular, a fim de manter a massa muscular e a estabilização articular. Porém, ao final do tratamento, radiografias indicavam que houveram também benefícios no sistema articular e ósseo. Com isso, o estudo sugere que esse tipo de estratégia possa ser utilizado com sucesso em processos de reabilitação. 

Referência:
Loenneke JP, Young KC, Wilson JM, Andersen JC. Rehabilitation of an osteochondral fracture using blood flow restricted exercise: a case review. J Bodyw Mov Ther. 2013 Jan;17(1):42-5. doi: 10.1016/j.jbmt.2012.04.006. Epub 2012 May 3.