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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fico horas na academia e não tenho resultados...


Muitas pessoas que passam horas seguidas treinando na academia muitas vezes me perguntam: “Professor, treino tanto e não vejo resultados!”. Esse é um dilema que muitas pessoas encontram em alguma fase de seu treinamento.
A resposta pode ser mais simples do que se imagina... Você já parou para pensar que precisa fazer o contrário e treinar menos? Exatamente isso, treinar menos. Veja bem que não estou me referindo à intensidade de treino, mas outra variável, o volume ou, a grosso modo, a quantidade de dias, exercícios e séries que você realiza.
Com a musculação, nosso corpo sofre um estímulo agressor nos músculos. Após isso, o corpo repara as fibras musculares e também cria um mecanismo contra um provável futuro estímulo, reconstituindo essas fibras, porém maiores e mais fortes. Isso se chama supercompensação. No entanto, se você não deixar seu corpo realizar esse processo de forma adequada, seja não dando intervalo entre os treinos, descanso e alimentação adequados, não só poderá prejudicar a supercompensação, como entrar em overtraining ou excesso de treinamento (conduzindo talvez a uma lesão muscular ou tendínea).
Outra situação é quando se passa horas na academia sobrecarregando o organismo de tal forma a tantos estímulos, que este não consegue tempo, nem energia para realizar a supercompensação. Lembre-se que não precisamos nutrir apenas músculos, mas cérebro, rins, coração, nossos órgãos vitais. E, biologicamente, proteína muscular não é a forma de suprimento de energia mais rentável ao organismo como, por exemplo, a gordura. Entendeu porque a prioridade do corpo é fornecer energia aos órgãos considerados vitais?
Vou fazer uma analogia. Quando você liga uma luz, é necessário que você ligue a tomada apenas uma vez. Não é necessário ligá-la duas, três, quatro vezes. O estímulo que você necessita dar aos músculos é algo parecido. Desde que você treine com intensidade e faça seus músculos entenderem que “a terra tremeu”, ele vai se adaptar realizando a supercompensação. Mas, repito, nesse sentido o estímulo precisa ser intenso, maior do que o corpo está acostumado. Caso contrário, para que serviria a supercompensação?
Outro ponto que vale ressaltar para aqueles adeptos do “quanto mais, melhor”, é uma REGRA em treinamento esportivo. Quanto maior a intensidade, menor o volume. Compare o treino e a estrutura física de um maratonista com um corredor de 100 metros. O volume de treino do maratonista é maior que a de um corredor de 100 metros; entretanto, a massa muscular de um corredor de 100 é maior.
Já fiz treinos que duraram 25 minutos e saí completamente esgotado. Por isso, se você consegue passar horas treinando é porque seu treino não está sendo tão intenso. E, na elaboração do uma periodização, caso se aumente em demasiado a intensidade e o volume do treino simultaneamente, o risco de overtraining é grande.
Converse com seu preparador físico e reveja esses pontos em seu treino.  Lembre-se que intensidade não significa apenas peso e carga. Uma técnica correta e percepção corporal na execução dos exercícios são de extrema importância nos resultados. Tenha foco e bons treinos!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Treino 2012


Olá, pessoal!
Atendendo a pedidos, vamos voltar as filmagens dos treinos esse ano.
A meta é chegar por volta dos 100 Kg esse ano (estou com 92). Pessoalmente, não gosto de aumentar de peso com muito peso gordo simultaneamente. Visto que esse peso terá de ser eliminado para um shape mais limpo, correndo então o risco de perder massa muscular. Então, na minha visão, é melhor subir mais pausadamente, mas de maneira constante e com qualidade.
Vamos treinar então!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Treino de Força e Respostas Hormonais


Muito se discute sobre as respostas hormonais e o quanto elas afetam o resultado no treino de força. Como hormônios considerados anabólicos, como testosterona e Hormônio do Crescimento (Gh) podem agir positivamente e quanto os catabólicos, como cortisol, pode agir negativamente.

Um estudo, publicado em novembro de 2011, correlacionou as respostas de Gh, testosterona livre, IGF-1 (insulina fator de crescimento-1) e cortisol com massa muscular magra, área de secção transversal das fibras do quadríceps (CSA) e força máxima no exercício pressão de pernas.
Apenas o cortisol apresentou correlação (negativa) com a CSA e massa corporal magra. Gh correlacionou-se de forma positiva com CSA.

As respostas de testosterona então não serviriam para nada? Não é esse o caso, visto que todo estudo tem um viés e pode-se achar um fator limitante. Aí pode-se citar o treino em si, quadro nutricional da amostra, repouso e até mesmo a idade (por se tratar de indivíduos jovens, com os níveis de testosterona já altos). Mas um fato interessante são os níveis de cortisol e a importância de controlá-lo durante os treinos, já que pode influenciar de maneira significativa (negativamente, quando em excesso) a massa muscular.
Bons Treinos!
West DW, Phillips SM. Associations of exercise-induced hormone profiles and gains in strength and hypertrophy in a large cohort after weight training. Eur J Appl Physiol. 2011 Nov 22. [Epub ahead of print]

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Benefícios da Canela



Em um estudo publicado em 2003, utilizando ratos como amostra, um grupo de pesquisadores demonstraram que a ingestão de canela melhora a ação da insulina, aumentando o consumo de glicose pelo tecido muscular.

Atenção diabéticos para essa dica, assim como praticantes de atividade física. Para esses últimos, uma sugestão: misture pó de canela junto com seu whey + maltodextrina.
Bons Treinos!



Referência
Qin B, Nagasaki M, Ren M, Bajotto G, Oshida Y, Sato Y. Cinnamon extract (traditional herb) potentiates in vivo insulin-regulated glucose utilization via enhancing insulin signaling in rats. Diabetes Res Clin Pract. 2003 Dec;62(3):139-48.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

HIT - High intensity Training

Muitas pessoas me perguntam sobre um resumo do Treino de Alta intensidade. Então, fazendo uma síntese rápida, colocaria os seguintes itens:

- Executar cada repetição de forma lenta e suave. Tente não explodir o movimento ou usar do “momentum”. Momentum é uma força externa que irá limitar a quantidade de fricção do músculo e aumentar o risco de lesões. Sem movimentos balísticos e de estilo explosivo! Em torno de 2 a 4 segundos na fase positiva e 4 na negativa.

- Executar cada série, de forma controlada, até a falha muscular positiva (ou concêntrica). Mantenha a postura sempre, por mais que seu reflexo seja dar aquela “roubada” e tente não contrair demais o pescoço.

- Numa sessão, treinar primeiro os grupos musculares “grandes”, como costas e pernas e, depois, os menores, como bíceps e tríceps.

- Sua capacidade de recuperação não aumenta da mesma maneira que o volume dos músculos, portanto, NUNCA treine o mesmo músculo em dias consecutivos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Treino de Costas

Hoje uma pequena amostra do treino de costas em alta intensidade.

Um dos exercícios foi uma pré-exaustão do dorsal num exercício monoarticular (Pullover na polia) seguido de um multiarticular (Remada Baixa Fechada):



Depois, para trabalhar a parte mais superior das costas, como os rombóides, essa Remada Aberta:



Bons Treinos!

Agradecimento à Três Figueiras Fitness Center - Porto Alegre

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Trecho do treino de Peitoral

Aqui segue somente um Supino Reto:


E agora uma pré-exaustão. Um exercício monoarticular (crucifixo na máquina) seguido de um multiarticular (Supino Inclinado com Halteres). Interessante para entrar com o peitoral fadigado no Supino e fazê-lo entrar em fadiga antes do tríceps/ombro.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um trecho do Treino de Pernas

Leg Press

Agachamento Hack


Agradecimento aos professores Raul Heinrich e Guilherme Costa por terem filmado.
E também à Academia Três Figueiras, em Porto Alegre, que, nesses 4 anos que estou lá, mesmo sendo "apenas" Personal, sempre apoiou os professores num ambiente muito agradável para se trabalhar

quarta-feira, 11 de maio de 2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um pequeno trecho de um treino de pernas...

Peço desculpas pela qualidade da filmagem. Prometo que da próxima vez será melhor.
Bons Treinos!

Extensão de Joelhos:


Flexão de Joelhos:

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fator Volume de Treino


Esse pequeno trecho foi retirado do livro Pure Physique, do "High Intensity Trainer" Michael Lipowski. Ele também adota nos Estados Unidos a metodologia de treinamento HIT.
Muito interessante para aqueles que passam o dia inteiro na academia e não conseguem bons resultados.
Bons Treinos!



O artigo sobre o Fator Intensidade explicou como, de modo a obter o maior benefício de nossos treinamentos, nós temos que treinar com a intensidade de esforço mais alta possível. Particularmente, executar cada série até o ponto de fracasso muscular momentâneo. Recapitulando rapidamente, intensidade é a porcentagem do esforço muscular voluntário possível de ser aplicado momentaneamente.
Isto se traduz em quão arduamente o indivíduo está treinando, ou ao grau de tensão sob o qual os músculos estão em um ponto qualquer durante um exercício. O processo de construção muscular começa com a estimulação do(s) músculo(s). Quanto mais forte o estímulo de treinamento mais forte a resposta. Com isto em mente, você precisa submeter os músculos ao máximo de tensão possível durante seu treinamento. Este, porém, é apenas o ponto de partida. A quantia de desenvolvimento muscular que ocorrerá é dependente das demandas totais do treinamento e da quantia apropriada de tempo para recuperação. O propósito deste artigo é discutir outro fator que contribui para a demanda total do seu volume de treinamento. Volume é definido como: a quantidade de exercício executado em um treinamento.

Isto se refere especificamente à duração de cada série (Tempo Sob Tensão) e o número de séries executadas. Em muitas instâncias um único turno de excitação (até mesmo um turno muito intenso) pode não ser adequado para dar aos músculos uma razão para crescer maiores ou mais fortes, assim nós precisamos determinar então quanto estímulo é necessário para induzir o crescimento. A dose ideal de intensidade e volume (relativa a cada indivíduo) é essencial para introduzir demandas musculares/corporais que produzirão resultados.

Qualquer coisa além do que é ideal ou necessário para induzir o crescimento é supérfluo, e ao longo do tempo conduzirá ao overtraining. Além disso, volume excessivo, na forma de muitas séries é algo diretamente responsável pelas dores articulares, desgastes cartilaginosos e tendinites. Por causa do impacto negativo potencial do volume excessivo, impõem-se à razão que a única abordagem lógica ao treinamento deve ser a execução da quantidade mínima de exercícios necessária à aquisição dos melhores resultados gerais. Isto é realizado treinando-se com alta intensidade de esforço e como volume (número de séries) tão pequeno quanto possível, conforme as necessidades individuais.
Outro componente do volume relaciona-se à duração de cada série, o que é conhecido como tempo-sob-tensão (TST). O tempo sob tensão é o tempo total (em minutos/segundos) que uma série dura, exlcuindo-se qualquer intervalo/descanso que ocorra entre cada repetição

Tempo sob tensão reflete a quantidade de tempo em que um músculo está sendo demandado (sob tensão) durante uma série.

Um TST individual ideal é algo determinado pelo tipo de fibra de muscular predominante nos músculos de um indivíduo. Alguns indivíduos têm músculos que são mais receptivos a séries com duração maior que 1 minuto, enquanto outros podem ser mais receptivos a séries que duram menos de 1 minuto. Por receptivos nós queremos dizer aumentos em tamanho muscular e força. Para elaborar brevemente, fibras musculares de contração rápida (FTF: Fast Twitch Fibers) são caracterizadas como sendo grandes em tamanho e capazes de produzir muita potência/força mas são pobres em resistência. A estimulação das Fibras FT é o principal fator responsável pelos aumentos em tamanho muscular e força. Fibras musculares de contração lenta (STF: Slow Twitch Fibers) são pequenas em tamanho, são pobres em capacidade de força, mas excelentes em resistência.
A maioria de nós possui ambas, fibras musculares de contração lenta e de contração rápida, mas com variação na relação entre ou quantia de cada. Por conseguinte esses indivíduos que possuem uma abundância de fibras FT descobrirão ser mais fácil construir músculos, enquanto esses que não o possuem, descobrirão que o desenvolvimento é mais difícil. O modo pelo qual a tipagem de fibra e a taxa de fadiga relacionam-se ao volume está detalhada no meu livro, PURE PHYSIQUE: How Maximize Fat loss & Muscular Development.
Entenda que se um músculo ou grupo de músculos não alcançar ao menos seu limite inferior do TST, não demandará tantas fibras quanto possível e se for treinado além do seu TST ideal, você encontrará uma situação onde o músculo estará sendo usado em excesso, o que, em última instância, produzirá um corte em sua capacidade recuperativa. Por isso, é crucial que cada músculo seja treinado adequadamente.
De modo semelhante, é do mesmo modo importante que o número correto de séries seja executado para não incorrer os músculos em excesso ou carência de estímulo.
A eficiência, a efetividade, e a segurança do seu treinamento, dependerão de como você equilibra o volume para com as outras variáveis do treinamento (intensidade e freqüência) e é um aspecto fundamental da prescrição de exercícios. Conhecer e entender qual é a quantia de volume total necessária para certo grupo muscular, bem como, no treinamento como um todo, a algo que tem implicações significativas. Prescrever a quantia ideal de volume lhe permitirá desfrutar uma carreira de treinamento que será produtiva e com risco reduzido de lesão.


Lembrem-se: intensidade é inversamente proporcional ao volume de treino. Por exemplo, um corredor de longas distâncias possui um treino diferente do que um corredor de 100 metros. (rs)





terça-feira, 26 de abril de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Doenças cardiovasculares e treinamento de força - artigo recente



Atualmente, utiliza-se um marcador fisiológico conhecido por “marcador antinflamatório” para diagnóstico, verificação do estágio, assim como prevenção de eventos cardiovasculares.

Devido à incidência crescente de doenças cardiovasculares na população, intervenções diversas têm sido estudadas, dentre elas, claro, o exercício. Enquadra-se nessas intervenções também o treinamento resistido, conhecido popularmente por musculação.
Um recente estudo, conduzido por Ogawa e colaboradores (2010), avaliaram 21 mulheres idosas submetidas a 12 semanas de treinamento de força. Verificou-se um aumento da massa magra, o que contribui para a qualidade de vida e independência dessa população. Além disso, diversos marcadores inflamatórios foram reduzidos, como proteína reativa-C, além de uma redução dos níveis de insulina (interessante na prevenção de diabetes, refletindo uma maior sensibilidade à insulina na amostra).
Com isso, observa-se cada vez mais motivos de incentivar a população idosa a praticar exercícios resistidos.
Bons treinos!
Referência:
Ogawa K, Sanada K, Machida S, Okutsu M, Suzuki K.
Resistance exercise training-induced muscle hypertrophy was associated with reduction of inflammatory markers in elderly women.
Mediators Inflamm. 2010;2010:171023. Epub 2010 Dec 28.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Exercício Físico e Imunidade

Um recente estudo no Medicine and Science in Sports and Exercise demonstrou, em ratos, que o exercício físico aumenta a resposta do sistema imunológico. Verificou-se maior expressão de macrófagos e aceleração de lipopolisacarídeos.



CHEN, MEI-FENG; CHEN, HSIUN-ING; JEN, CHAUYING J.1. Exercise Training Upregulates Macrophage MKP-1 and Affects Immune Responses in Mice. Medicine & Science in Sports & Exercise:
December 2010 - Volume 42 - Issue 12 - pp 2173-2179

Carboidratos processados e açúcares refinados podem agredir mais o coração do que as gorduras saturadas


Estudos sugerem que os carboidratos processados e açúcares refinados como os encontrados em alguns cereais, pães, massas e biscoitos, os quais muitos americanos comem hoje em dia no lugar das gorduras saturadas, podem aumentar o risco de obesidade, diabetes mellitus e de doenças cardíacas mais do que a ingestão de gorduras saturadas.
Este achado que tem implicações sérias para os novos guias alimentares aguardados para este ano nos Estados Unidos.
Em março, o American Journal of Clinical Nutrition publicou uma meta-análise, ou seja, a análise dos resultados de um conjunto de estudos, que relacionou os hábitos alimentares de aproximadamente 350 mil pessoas e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares durante um período de 5 a 23 anos.Os pequisadores não encontraram associações entre a quantidade de gorduras saturadas consumidas e o risco de doenças cardiovasculares.
Um outro estudo, publicado na conceituada revista New England Journal of Medicine, que acompanhou 322 obesos por dois anos quando eles adotaram uma das três dietas: dieta de baixo consumo de gorduras - dieta de restrição calórica baseada no guia alimentar da American Heart Association; dieta Mediterrânea - dieta de restrição calórica rica em vegetais e pobre em carnes vermelhas; dieta com baixo consumo de carboidratos, sem restrição calórica. Embora os que fizeram a dieta com baixo consumo de carboidratos tenham comido mais gorduras saturadas, eles terminaram o estudo com os níveis mais saudáveis de HDL e LDL colesterol, colesterol "bom" e "ruim", respectivamente.Além disso, perderam duas vezes mais peso do que os que ingeriram pouca gordura saturada.
Os pesquisadores não estão preconizando que as pessoas devem começar a ingerir gorduras saturadas encontradas em produtos de origem animal e em alguns óleos vegetais (leite integral, creme de leite, nata, manteiga, queijos feitos com leite integral, gema do ovo, carnes em geral, embutidos e azeite de dendê) em qualquer quantidade. O que está sendo mostrado é que as gorduras saturadas podem ser neutras, comparadas aos efeitos dos carboidratos processados e açúcares refinados. Substituir gorduras saturadas por carboidratos de alto índice glicêmico, ou seja, que podem aumentar significativamente as taxas de açúcar no sangue, pode não só não trazer benefícios, como, pelo contrário, causar danos ao organismo.
Fonte: portaldocoração.com.br - Scientific American.