Um trabalho recente, publicado em outubro por
pesquisadores brasileiros, avaliou as adaptações de treinamento de força de
intensidade alta e moderada (o modelo experimental foi em ratos).
As respostas de força, hipertrofia e estímulo a
síntese proteica foi similar em ambos os grupos. Exceto para o músculo sóleo,
que apresentou maior hipertrofia no grupo de intensidade moderada (que obteve
maior volume de treino).
Interessante nesse trabalho que o músculo sóleo,
composto predominantemente por fibras oxidativas e menos responsivas a
hipertrofia muscular, se beneficiou do maior volume de treino (volume de treino
= trabalho total, número de séries, repetições e exercícios). Esse dado mostra
a determinada intensidade, o volume de treino se mostra muito importante na
otimização das adaptações de hipertrofia muscular.
Outro ponto interessante foi que a relação
testosterona/cortisol se manteve maior no grupo de maior intensidade, mesmo que
esse fato não tenha se convertido em diferenças nas adaptações ao treino. O que
demonstra que outros fatores, como o estímulo a síntese proteica, apresente um
papel importante nas adaptações crônicas ao treino de força.
Life
Sci. 2019 Oct 19;238:116964. doi: 10.1016/j.lfs.2019.116964.
Moderate
vs high-load resistance training on muscular adaptations in rats.Padilha CS1,
Cella PS2, Ribeiro AS3, Voltarelli FA4, Testa MTJ2, Marinello PC5, Iarosz KC2,
Guirro PB2, Deminice R2.
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