Interessante estudo recentemente publicado em fevereiro demonstrou,
bioquimicamente, alguns aspectos do overtraining
ou síndrome do supratreinamento (veja texto 01, 02 e 03 sobre isso). Foram
usados ratos, submetidos a treinos com carga excessiva e tempo de recuperação
insuficiente. Como esperado, a massa muscular (medida pela área de secção
transversa do músculo) diminuiu. O achado importante do estudo foram marcadores
que podem ser utilizados para verificar se alguém está entrando em overtraining.
Houve um aumento na proteína MAFbx catabólica e uma diminuição no fator
miogênico e IGF-1. Isso nos mostra que podemos ter mais marcadores (além de
testosterona e cortisol) para verificar com maior exatidão uma suspeita de
overtraining, além de nos mostrar a magnitude de sua influência no padrão bioquímico do organismo.
Referência
Alves Souza
RW, Aguiar AF, Vechetti-Júnior IJ, Piedade WP, Rocha Campos GE, Dal-Pai-Silva
M. Resistance Training with excessive training load and insufficient recovery
alters skeletal muscle mass-related protein expression. J Strength Cond Res. 2014
Feb 12.
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