Após as festas de fim de ano, vamos voltar ao foco para a
alimentação funcional e saudável?
Vamos começar falando sobre a inulina. Achei tantas
referências sobre essa fibra que resolvi dividir em dois textos. Vamos começar
com um básico para vocês entenderem o que é primeiramente.
A inulina é uma fibra alimentar solúvel encontrada em
diversas plantas, sendo classificada como um composto bioativo ou nutriente
funcional (ou seja, proporcionam benefícios adicionais e específicos à saúde).
Mesmo sendo considerada uma frutose, a inulina é resistente à ação de enzimas
digestivas. O corpo aproveita em torno de 1,5 calorias/grama, enquanto num
carboidrato comum, é aproveitado 4 calorias/grama e não provoca impacto nos
níveis de insulina. Quando misturada a outros alimentos, reduz a velocidade e o
grau de absorção de açúcares e gorduras. É encontrada naturalmente em uma grande
variedade de plantas, como cebola, alho, alho poro, chicória, aspargos,
alcachofra, dália, banana, trigo, cevada, centeio e yacon, sendo que na
chicória, dália e yacon, o teor pode chegar a 20% do peso.
No intestino grosso, a inulina serve de alimento para
bactérias benéficas. E essas bactérias em maior quantidade, combatem as
maléficas com maior eficiência.
Diversos benefícios têm sido sugeridos com a ingestão de
inulina:
- melhora o funcionamento do intestino
- controla a glicemia
- melhora a imunidade.
Para obter benefícios, sugere-se uma ingestão de 5 a 20
gramas de inulina por dia. Sendo que o ideal é 500 mg em jejum com água.
Na indústria, a inulina é utilizada na mistura de alguns
alimentos com o objetivo de reduzir açúcar a calorias e também substituindo
gorduras e carboidratos.
Referências
Niness KR.
Inulin and oligofructose: what are they? J. Nutr. 1999;129(7 Suppl):1402S-6S.
Roberfroid, M.B. Inulin-Type Fructans:
Functional Food Ingredients. The Journal of Nutrition, v.37, n.11, p.2493-2502,
nov. 2007.
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