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Voltando ao assunto, não é na primeira repetição (momento em que a série é mais fácil) que se estimula o crescimento muscular. Mas na última repetição, quando se chega à fadiga muscular (mantendo postura correta) é sinalizado ao músculo que ele terá de se recuperar e, além disso, ficar mais "forte" para se proteger contra outra possível agressão, ou quebra da homeostase. Como então calcular uma carga e, após isso, estipular um número de repetições fechado?
Numa de suas experiências, publicadas no Boletim Nautilus, Arthur Jones mediu o nível de força máxima de alguns indivíduos e, logo depois do exercício, foram testados novamente, para observar o efeito agudo do exercício nos níveis de força. Em alguns indivíduos, o efeito foi uma perda por volta de 1%, noutra extremidade, a perda de força foi de 43,94%. Ou seja, o segundo indivíduo apresentou uma perda 40% maior de força em relação ao primeiro. Noutra investigação, Arthur Jones encontrou indivíduos que poderiam realizar apenas 3 repetições até o ponto de falha com 80% CVM num exercício de rosca bíceps, enquanto outro conseguia realizar 27 repetições nas mesmas condições!
Muito já se sabe sobre os benefícios e funções da vitamina C (ácido ascórbico) no organismo. Desde melhoras no sistema imunológico, participação na formação de colágeno, atuação como antioxidante, proteção de vitaminas A e E e ácidos graxos da oxidação, prevenção e cura do escoburto, benéfica no tratamento da anemia ferropriva etc...Porém, algumas outras funções da vitamina C são menos conhecidas pelo público em geral, porém, ainda assim, muito importantes. Em nosso caso, principalmente, vou focar nos benefícios aliados à prática de atividade física.Muito se tem falado sobre obesidade e de intervenções para combater e/ou reverter o quadro. Alguns estudos (Johnston e colaboradores, 2007; Campión e colaboradores, 2008) demonstraram uma relação inversamente proporcional entre as concentrações plasmáticas de vitamina C e o peso corporal, ou seja, quanto maiores as concentrações de ácido ascórbico, menor seria o peso corporal. Porém, quando os indivíduos foram colocados em dieta de restrição alimentar, a vitamina C não apresentou efeitos sobre a perda de peso (Johnston e colaboradores, 2007). Porém, a suplementação de vitamina C, que variava entre 500 mg a 1 g mostrou influência sobre diversos marcadores inflamatórios (relacionados a doença coronariana e Síndrome Metabólica) (Johnston e colaboradores, 2007; Campión e colaboradores, 2008; Garcia-Diaz e colaboradores, 2009). Embora os estudos citados anteriormente não demonstraram influência da vitamina C na perda de peso, Johnston e colaboradores (2006) demonstrou que indivíduos com concentrações plasmáticas de vitamina C abaixo do normal oxidam 30% menos gordura e possuem maior resistência a perda de peso em relação a indivíduos com o padrão normal dessa vitamina. Uma sugestão para futuros estudos seria a avaliação não apenas do peso corporal, mas avaliar a composição corporal. A perda de peso por si não nos diz o quanto foi perdido de gordura e/ou de massa magra.
E seria realmente interessante avaliar a composição corporal devido aos efeitos da suplementação de vitamina C nos níveis de cortisol (um hormônio catabólico)। Há alguns estudos demonstrando diminuições nos níveis de cortisol após exercícios prolongados (Davison e colaboradores, 2005; Davison e colaboradores, 2007; Carrillo e colaboradores, 2008; Nakhostin-Roohi), além de diminuir as microlesões musculares decorrentes do exercício (Nakhostin-Roohi).Embora os estudos citados acima se refiram a exercícios aeróbicos somente, os praticantes de treino de força com ênfase ao culturismo (aumento de massa muscular) podem se beneficiar desses efeitos, principalmente no que se refere à diminuição das concentrações de cortisol. Afinal, os praticantes desse esporte evitam as altas concentrações desse hormônio catabólico, evitando seu efeito na degradação protéica. Com isso, novas pesquisas abordando também respostas de cortisol após treinos de força, seguidas de suplementação de vitamina C tornam-se necessárias. A partir de então podemos ter dados científicos concretos se praticantes de treino de força podem se beneficiar desse tipo de suplementação, muito embora, na prática, essa intervenção já vem sendo utilizada.